Ver, fazer e viver cinema (ePub)
Experiências envolvendo curso de extensão universitária
(Sprache: Portugiesisch)
O cinema é, muitas vezes, definido como uma linguagem marcada pela "imagem em movimento".
Tal definição traduz questão essencial dessa linguagem/arte: o fato de pertencer à modernidade, ou seja, ao processo histórico profundamente relacionado à aceleração...
Tal definição traduz questão essencial dessa linguagem/arte: o fato de pertencer à modernidade, ou seja, ao processo histórico profundamente relacionado à aceleração...
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Produktinformationen zu „Ver, fazer e viver cinema (ePub)“
O cinema é, muitas vezes, definido como uma linguagem marcada pela "imagem em movimento".
Tal definição traduz questão essencial dessa linguagem/arte: o fato de pertencer à modernidade, ou seja, ao processo histórico profundamente relacionado à aceleração das experiências humanas e, mediante isso, à transformação da percepção que homens e mulheres passaram a ter sobre o tempo e o espaço, especialmente a contar do século XIX.
Contudo, responsáveis por enorme revolução cultural no século XX, os filmes reuniram em si mesmos as outras artes já conhecidas (a dança, o teatro, a música, a literatura, a pintura e a escultura) e, cada vez mais, deixaram de ser meros "registros do movimento".
A contar da criação do cinema (1895), os filmes expressaram uma maneira peculiar de transformar o mundo em discurso, segundo o desenvolvimento de narrativa marcada por um sistema simbólico de produção/reprodução de significados específicos, daí o emprego de expressões como cultura cinematográfica e linguagem cinematográfica, igualmente tradutoras de certa "sensibilidade moderna".
Não obstante, o fascínio que o cinema exerce é que o qualifica como um dos discursos mais eficientes na elaboração de imaginários sociais, isto é, por criar certos símbolos, capazes de influenciar na constituição dos códigos de sociabilidade que, por sua vez, se prestaram a diferentes interesses: popularizar hábitos e comportamentos, cumprir determinados compromissos políticos, difundir variadas práticas de consumo, construir certas paisagens imaginárias, mover certos interesses geopolíticos, entre outros.
É preciso, entretanto, pontuar que a importância alcançada pelas narrativas cinematográficas guarda vínculo com a transformação histórica do próprio olhar humano.
Entre os séculos XVII e XVIII, o observador tendia a ser isolado, imóvel, já que espreitava o mundo exterior por meio de sua vigia ou da inversão de sua imagem, operada pela câmara escura.
Com a invenção da fotografia no século XIX, em especial, foi criado um "sistema irredutivelmente heterogêneo de relações discursivas, sociais, tecnológicas e institucionais", agrupado no que podemos considerar como "efeitos da modernização", para nos valer das reflexões de Jonathan Crary, responsáveis por operarem com a decodificação e com a desterritorialização da visão. Tais efeitos guardam relação com a indústria da imagem e do espetáculo, organizada especialmente no século XX.
Tal definição traduz questão essencial dessa linguagem/arte: o fato de pertencer à modernidade, ou seja, ao processo histórico profundamente relacionado à aceleração das experiências humanas e, mediante isso, à transformação da percepção que homens e mulheres passaram a ter sobre o tempo e o espaço, especialmente a contar do século XIX.
Contudo, responsáveis por enorme revolução cultural no século XX, os filmes reuniram em si mesmos as outras artes já conhecidas (a dança, o teatro, a música, a literatura, a pintura e a escultura) e, cada vez mais, deixaram de ser meros "registros do movimento".
A contar da criação do cinema (1895), os filmes expressaram uma maneira peculiar de transformar o mundo em discurso, segundo o desenvolvimento de narrativa marcada por um sistema simbólico de produção/reprodução de significados específicos, daí o emprego de expressões como cultura cinematográfica e linguagem cinematográfica, igualmente tradutoras de certa "sensibilidade moderna".
Não obstante, o fascínio que o cinema exerce é que o qualifica como um dos discursos mais eficientes na elaboração de imaginários sociais, isto é, por criar certos símbolos, capazes de influenciar na constituição dos códigos de sociabilidade que, por sua vez, se prestaram a diferentes interesses: popularizar hábitos e comportamentos, cumprir determinados compromissos políticos, difundir variadas práticas de consumo, construir certas paisagens imaginárias, mover certos interesses geopolíticos, entre outros.
É preciso, entretanto, pontuar que a importância alcançada pelas narrativas cinematográficas guarda vínculo com a transformação histórica do próprio olhar humano.
Entre os séculos XVII e XVIII, o observador tendia a ser isolado, imóvel, já que espreitava o mundo exterior por meio de sua vigia ou da inversão de sua imagem, operada pela câmara escura.
Com a invenção da fotografia no século XIX, em especial, foi criado um "sistema irredutivelmente heterogêneo de relações discursivas, sociais, tecnológicas e institucionais", agrupado no que podemos considerar como "efeitos da modernização", para nos valer das reflexões de Jonathan Crary, responsáveis por operarem com a decodificação e com a desterritorialização da visão. Tais efeitos guardam relação com a indústria da imagem e do espetáculo, organizada especialmente no século XX.
Autoren-Porträt von Humberto Perinelli Neto
HUMBERTO PERINELLI NETO - Graduado em licenciatura e bacharelado em História, assim como mestre e doutor em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanidades - Unesp/câmpus de Franca. Cursou licenciatura em Letras pelo Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce) - Unesp/câmpus de São José do Rio Preto. É especialista em Metodologia do Ensino de Artes pelo Centro Universitário "Barão de Mauá" (CUBM), Ribeirão Preto. Professor da Unesp/câmpus de São José do Rio Preto, junto ao Departamento de Educação, e do Programa Multidisciplinar Interunidades de Pós-Graduação stricto sensu "Ensino e Processos Formativos" (Unesp/São José do Rio Preto/Ilha Solteira e Jaboticabal). Líder do Grupo CNPq Centro Interdisciplinar de Estudos Regionais (CIER) - Unesp/São José do Rio Preto. Membro dos grupos de pesquisa CNPq "Formação Docente e Práticas Educativas" (Unesp/São José do Rio Preto) e "História do Cerrado Brasileiro" (UEG/Anápolis). Coordenou o subprojeto Pibid 2011-2014 "Práticas Educativas: possibilidades e perspectivas envolvendo curtas-metragens" (Capes/Unesp). É membro da equipe do site Cin/educ/ação. Sua produção acadêmica envolve reflexões sobre: espaços e sociabilidades rurais e urbanas, sociabilidades e culturas, História do Brasil, modernidade, modernização e tecnologias, ensino de História e de Geografia, formação, práticas e saberes docentes, microrrealidades, africanidades, cinema e epistemologia. Desenvolve atualmente estágio pós doc, cuja pesquisa envolve ensino, africanidades e cinema brasileiro, junto ao Nupe-Cladin-Lead, Departamento de Antropologia, Política e Filosofia - Unesp/Araraquara.
Bibliographische Angaben
- Autor: Humberto Perinelli Neto
- 2018, 166 Seiten, Portugiesisch
- Verlag: Editora Unesp
- ISBN-10: 8579837588
- ISBN-13: 9788579837586
- Erscheinungsdatum: 27.01.2018
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Sprache:
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