Seus olhos viam Deus (ePub)
(Sprache: Portugiesisch)
Um clássico de Zora Neale Hurston que conta a história épica de Janie Crawford em sua busca por uma identidade.Uma jornada sobre o amor, as alegrias e as tristezas da vida.
Aclamado como o mais belo romance da literatura negra norte-americana de sua época,...
Aclamado como o mais belo romance da literatura negra norte-americana de sua época,...
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Produktinformationen zu „Seus olhos viam Deus (ePub)“
Um clássico de Zora Neale Hurston que conta a história épica de Janie Crawford em sua busca por uma identidade.Uma jornada sobre o amor, as alegrias e as tristezas da vida.
Aclamado como o mais belo romance da literatura negra norte-americana de sua época, Seus olhos viam Deus descreve a trajetória de Janie Crawford, uma heroína afro-americana que enfrenta o tabu de escolher o próprio destino na Flórida da década de 1930.
Hurston não escreve, especificamente, sobre a discriminação num mundo dominado por brancos - o que lhe rendeu algumas críticas de militantes pelos direitos dos negros -, mas é precisa na construção da tensão dos relacionamentos. O uso de dialetos e da linguagem coloquial em Seus olhos viam Deus atraiu para a escritora a crítica de outros autores negros, que a acusavam de uma atitude paternalista em relação aos brancos. Para estes, Hurston concedia aos brancos os estereótipos culturais negros esperados pela classe dominante. A escritora, que chegou a ganhar uma bolsa de estudos da Fundação Guggenheim em 1937, foi recebida com certa resistência por autores ligados ao Renascimento do Harlem e praticamente ignorada nos anos 1950 e 1960. Anos mais tarde, no entanto, quando aslutas dos movimentos negros abriram espaço para a literatura negra nas universidades dos Estados Unidos, o talento literário de Zora foi reconhecido ao lado de grandes figuras do feminismo negro, como Audre Lorde e Alice Walker, e a admiração tomou o lugar da crítica.
Surgia assim um amplo movimento liderado por pensadoras e ativistas afro-americanas, dedicadas a traçar as matrilinhagens da intelectualidade negra, e que reverenciam Seus olhos viam Deus como uma "obra-mestra" (ou maestrapiece, como propôs Alice Walker).
Seus olhos viam Deus acompanha o retorno à terra natal, depois de uma longa ausência, de Janie Crawford. Seus compatriotas, principalmente as mulheres, são desinteressantes e nada amistosos, sempre fofocando, engalfinhados em cochichos na porta de casa. O assunto preferido de Janie são suas aventuras amorosas: casada aos 12 anos com um homem muito mais velho - e muito mais rico -, por intervenção da avó, ela foge em busca de um caminho próprio.
A heroína de Seus olhos viam Deus incorpora o inconformismo com o status quo. Uma revolta contra o que se espera de uma mulher pobre e negra. Ela denuncia a violência contra as mulheres em geral e as negras em particular. Casada três vezes e acusada de matar um dos maridos, Janie Crawford atrai para si a inveja das mulheres e o ódio dos homens. A miríade de emoções que a volta da filha pródiga causa aos moradores da pequena cidade nos confins da Flórida leva Janie a tentar se justificar, abrindo seus segredos para a amiga Pheoby.
"Não há livro mais importante que esse." - Alice Walker, autora de A cor púrpura
"Há uma bela simetria entre texto e contexto no caso de Seus olhos viam Deus: o livro afirma e celebra a cultura negra (...)." - Mary Helen Washington, crítica literária, ensaísta, professora da Universidade de Maryland
Aclamado como o mais belo romance da literatura negra norte-americana de sua época, Seus olhos viam Deus descreve a trajetória de Janie Crawford, uma heroína afro-americana que enfrenta o tabu de escolher o próprio destino na Flórida da década de 1930.
Hurston não escreve, especificamente, sobre a discriminação num mundo dominado por brancos - o que lhe rendeu algumas críticas de militantes pelos direitos dos negros -, mas é precisa na construção da tensão dos relacionamentos. O uso de dialetos e da linguagem coloquial em Seus olhos viam Deus atraiu para a escritora a crítica de outros autores negros, que a acusavam de uma atitude paternalista em relação aos brancos. Para estes, Hurston concedia aos brancos os estereótipos culturais negros esperados pela classe dominante. A escritora, que chegou a ganhar uma bolsa de estudos da Fundação Guggenheim em 1937, foi recebida com certa resistência por autores ligados ao Renascimento do Harlem e praticamente ignorada nos anos 1950 e 1960. Anos mais tarde, no entanto, quando aslutas dos movimentos negros abriram espaço para a literatura negra nas universidades dos Estados Unidos, o talento literário de Zora foi reconhecido ao lado de grandes figuras do feminismo negro, como Audre Lorde e Alice Walker, e a admiração tomou o lugar da crítica.
Surgia assim um amplo movimento liderado por pensadoras e ativistas afro-americanas, dedicadas a traçar as matrilinhagens da intelectualidade negra, e que reverenciam Seus olhos viam Deus como uma "obra-mestra" (ou maestrapiece, como propôs Alice Walker).
Seus olhos viam Deus acompanha o retorno à terra natal, depois de uma longa ausência, de Janie Crawford. Seus compatriotas, principalmente as mulheres, são desinteressantes e nada amistosos, sempre fofocando, engalfinhados em cochichos na porta de casa. O assunto preferido de Janie são suas aventuras amorosas: casada aos 12 anos com um homem muito mais velho - e muito mais rico -, por intervenção da avó, ela foge em busca de um caminho próprio.
A heroína de Seus olhos viam Deus incorpora o inconformismo com o status quo. Uma revolta contra o que se espera de uma mulher pobre e negra. Ela denuncia a violência contra as mulheres em geral e as negras em particular. Casada três vezes e acusada de matar um dos maridos, Janie Crawford atrai para si a inveja das mulheres e o ódio dos homens. A miríade de emoções que a volta da filha pródiga causa aos moradores da pequena cidade nos confins da Flórida leva Janie a tentar se justificar, abrindo seus segredos para a amiga Pheoby.
"Não há livro mais importante que esse." - Alice Walker, autora de A cor púrpura
"Há uma bela simetria entre texto e contexto no caso de Seus olhos viam Deus: o livro afirma e celebra a cultura negra (...)." - Mary Helen Washington, crítica literária, ensaísta, professora da Universidade de Maryland
Autoren-Porträt von Zora Neale Hurston
Zora Neale Hurston nasceu em janeiro de 1891 no Alabama. Foi autora, antropóloga e cineasta. Seu trabalho sempre girou em torno das lutas raciais do sul dos Estados Unidos no início do século XX. Escreveu mais de cinquenta contos, peças e ensaios. No início da carreira, Zora conduziu pesquisas antropológicas e etnográficas na Barnard College e na Universidade de Columbia, com interesse especial no folclore afro-americano e caribenho e em como contribuíram para a identidade da comunidade negra. Zora morreu em janeiro de 1960.
Bibliographische Angaben
- Autor: Zora Neale Hurston
- Altersempfehlung: Ab 16 Jahre
- 2021, 1. Auflage, 256 Seiten, Portugiesisch
- Verlag: Record
- ISBN-10: 6555873310
- ISBN-13: 9786555873313
- Erscheinungsdatum: 09.08.2021
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eBook Informationen
- Dateiformat: ePub
- Größe: 2.51 MB
- Mit Kopierschutz
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Sprache:
Portugiesisch
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